Antes luxo, hoje é visível a necessidade de as empresas efetuarem um planejamento tributário, que possam encontrar alternativas que permitam diminuir o desembolso financeiro com o pagamento de impostos. Na grande maioria das vezes o custo tributário é o mais importante e o mais caro, buscar um planejamento tributário é cada vez imprescindível na administração de gestões empresariais.
Quando falamos em necessidade, não é algo teórico, ainda mais diante de segundo levantamento do IBGE no ano de 2015, 95% das empresas no país pagaram tributos a mais do que deveriam, podemos dizer que se trata de uma questão de sobrevivência nos dias de hoje. Com a economia cada vez mais globalizada e competitiva, os altos custos tributários existentes em nosso país, atrelados à enorme burocracia, se não devidamente equacionados, já estamos enfrentando a extinção de um bom número de empresas, principalmente daquelas que não estão preparadas para enfrentar esta realidade.
E, infelizmente e a pura realidade, o que temos visto é um grande número de empreendimentos sendo fechados, muito porque não conseguiram equacionar sua existência em um mundo tributário que exige em demasia recursos dos contribuintes.
A contabilidade tem por sua vez grande importância na elaboração de um planejamento eficaz, que tem por finalidade orientar e registrar os fatos administrativos das entidades, permitindo o controle patrimonial e as mutações ocorridas durante um determinado período.
Mais um levantamento importante do IBGE, foi que nos últimos 20 anos, foram realizadas em média 37 alterações diárias nos tributos. É muito difícil o acompanhamento das alterações, fazendo com que venha surgir no meio de todo esse imbróglio um sócio indesejado que literalmente coloca no bolso do empresário, o Estado, sendo ele na figura municipal, estadual ou da união.
O empresário que em alguns casos administra sua empresa ou maioria das vezes terceiriza essa ocupação, em uma das principais ocupações que é coordenar e operacionalizar a contabilidade, não tem disponibilidade temporal para estar constantemente atualizado com a legislação, que é muito dinâmica, como já dito anteriormente. Talvez seja a principal dificuldade para que as empresas tenham condições de executar um bom planejamento tributário.
Todavia, quando situação se torna insustentável, por conta dos altos custos pagos ao sócio nada bem visto das empresas, o Estado, é indicado ao empresário usar os dados extraídos das informações que ele mesmo possui e repassar a base para profissionais ou empresas especializadas que possam desenvolver um planejamento tributário capaz de proporcionar as empresas uma efetiva redução no desembolso de tributos, com isso em alguns casos aumentar o fluxo de caixa e diminuindo gradativamente a dependência do sócio que não está no contrato social, mas fica com a maior parte das lucros.
Por Guilherme Gualberto do Anjos
Fonte: tributario.com.br