Cada vez mais blogs surgem na grande rede. Influenciadores digitais são relevantes para os públicos e, consequentemente, para as marcas. Em todo o mundo existem mais de 200 milhões de blogs e cerca de 34% postam opiniões sobre produtos e marcas. E esse número deve aumentar ainda mais.
Mas, por outro lado, os produtores de conteúdo dessas plataformas precisam manter suas marcas ativas e protegidas. Um dos caminhos mais indicados para quem deseja monetizar um blog é o registro da marca. Segundo a diretora da Brand It, empresa focada em registro de marcas e patentes, Priscila Galvão, as dúvidas de blogueiros sobre os passos a tomar para protegerem seus trabalhos são frequentes.
Costumo receber muitos e-mail e mensagens de blogueiros das mais diversas áreas. De início, eles querem saber se, por ser um negócio web e, às vezes, informativo, possuem direito a registrar a marca. Se a intenção do blog é gerar ganhos, se posicionar no mercado gerando valores, é altamente recomendável registrar o nome como marca. Ultimamente ter um blog é como ter seu próprio negócio.
Para quem monetiza o espaço, seja vendendo produtos, fazendo publieditoriais, participa de programa de afiliados ou vende anúncio publicitário, por exemplo, o registo deve ser feito para que outra pessoa seja impossibilitada de registrar uma marca utilizando o mesmo nome da sua e lance um site concorrente, que acabe tirando sua fonte de renda.
Para realizar o registro da sua marca, você deverá reunir os dados e a documentação exigida pelo INPI e pagar uma taxa, que varia de valor de acordo coma área de atuação, se é microempresa, pessoa física e assim por diante. Se o meio jurídico for um bicho de sete cabeças para você, o ideal é contar com o auxílio de uma empresa especializada em registro de marcas
O mais importante do registro é fazer com que outras pessoas não consigam usar o trabalho de um blogueiro para ganhar rendimentos, já que todo conteúdo estará protegido. Os blogueiros devem enxergar o registro de marca como algo crucial para alavancar o negócio deles. É um investimento e não uma despesa.
Por Priscila Galvão
Fonte: Administradores